sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Autor de extorsão pelo WhatsApp é preso em Mata de São João

Autor de extorsão pelo WhatsApp é preso em Mata de São João
O desempregado Paulo José Soares Batista, o Paulinho, de 37 anos, acusado de extorquir dinheiro de um conhecido, utilizando uma conta falsa do WhatsApp, foi preso, na terça-feira (22), por uma equipe da Delegacia Territorial (DT) de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Na primeira etapa do golpe, iniciada há 15 dias, Paulo usou a conta para enviar mensagens se passando por uma bela jovem que se dizia interessada na vítima, um motorista de 50 anos. Para tornar o plano mais convincente, ele usou a foto de uma mulher escolhida na Internet para ilustrar o perfil.

Dois dias depois, Paulo alterou a foto do aplicativo e deu início à segunda fase do plano de extorsão. Se passando por um traficante casado com a usuária daquela conta, ele começou a enviar mensagens com ameaças de morte à vítima e seus familiares.
Já na terceira etapa do golpe, Paulo ligou para a vítima dizendo estar interessado em ajudá-la. Disse que conhecia o suposto traficante e que ele exigia R$ 5 mil para não cumprir as ameaças. Afirmou ainda que teria pagado R$ 2 mil do próprio bolso, mas que o restante do dinheiro deveria ser entregue imediatamente.

A vítima disse que estava fora da cidade e alegou não ter condições de pagar o dinheiro exigido. Paulo sugeriu então que o motorista vendesse os móveis e outros objetos que havia em sua residência a fim de conseguir o valor necessário. Ele até se propôs a achar interessados em comprá-los.

O motorista procurou a DT/Mata de São João, na segunda-feira (21), e informou o que estava acontecendo. As investigações foram iniciadas imediatamente e Paulo foi preso 24 horas depois da denúncia. Ele foi autuado em flagrante por extorsão e se encontra na carceragem daquela unidade policial, à disposição da Justiça.


Paulo foi apresentado à imprensa, nesta quinta-feira (24), no auditório do edifício-sede da Polícia Civil, na Praça da Piedade, pelos delegados Giovanni Iran Nascimento e Acácia Nunes, do Departamento de Polícia Metropolitano (Depom). A polícia vai apurar se ele aplicou o mesmo golpe em outras vítimas.