sábado, 22 de outubro de 2016

Homem queima e enterra corpo de noiva em matagal

Um homem confessou ter matado a noiva após descobrir uma suposta traição em Campinas, no interior de São Paulo. A confissão foi feita depois de 40 dias do desaparecimento da vítima. A mulher foi enforcada, queimada e enterrada num matagal.
A atendente de supermercado Priscila Cristina Pupo, de 26 anos, estava desaparecida há cerca de 40 dias. O noivo dela, Robson Souza Costa, de 31 anos, demonstrava querer ajudar nas investigações. Um cunhado da vítima disse que Robson chegou a se oferecer à família para ajudar a procurar Priscila.
O ajudante de supermercado chegou a se passar pela vítima por meio de um aplicativo de celular. Por isso, a família acreditava que Priscila ainda estava viva.
O homem chegou a prestar cinco depoimentos e dava versões diferentes à polícia. Ele caiu em contradição sobre os dias que ela ficou desaparecida. Logo depois, ele confessou o crime e levou a polícia para o local onde havia enterrado Priscila.
Em um dos depoimentos, Robson disse que um amigo havia dito a ele que Priscila havia o traído. Logo em seguida, o homem confessou que ele próprio havia descoberto a traição da noiva.
Ele disse que agiu após descobrir outra suposta traição da vítima. O homem esperou até que os dois ficassem sozinhos em casa e a enforcou. O corpo de Priscila ficou escondido por três dias dentro da casa, até que Robson resolveu sumir com o cadáver. O homem colocou o corpo no carro e o abandonou na rua. Com medo de ser descoberto, ele decidiu queimar e enterrar Priscila.
A polícia continua com as investigações para saber se Robson contou a ajuda de alguém para cometer o crime e se há outros motivos para ele ter cometido o assassinato. O homem foi detido e indiciado por homicídio qualificado.

Os dois tinham uma filha de um ano e quatro meses que está sob cuidados da família de Robson. A mãe de Priscila vai brigar na Justiça pela guarda da neta. A mulher não acredita que a filha traiu o noivo e acha que o homem teve ajuda de outras pessoas para cometer o crime.