Acusado de estuprar uma menina de 2
anos e 10 meses dentro de uma creche informal, no bairro Barramares, em Vila
Velha, o pedreiro Gildo Rocha Machado, o Baianão do Forró, 32 anos, foi preso
nesta quinta-feira (30). O crime aconteceu em março de 2013 e Gildo morava na
residência usada para cuidar de crianças com a mulher, 40 anos, que gerenciava
o espaço.
O casal veio da Bahia e chegou ao
Espírito Santo em 2013, em busca de emprego, segundo o pedreiro. Desempregada,
a mulher colocou uma placa em frente de casa, dizendo que cuidava de crianças.
No dia 22 de abril, foi expedido um mandado de prisão contra o pedreiro.
Foi a própria mãe da criança que
percebeu que a menina estava estranha. Ela foi à creche questionar a dona, mas
a proprietária negou o fato. Em seguida, a família procurou a Delegacia de
Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Através de uma técnica chamada depoimento
sem danos, em que a Polícia utiliza brinquedos para conversar com o menor, a
criança relatou que não houve penetração, mas que o pedreiro esfregava o órgão
sexual nela.
O pedreiro ficava em casa no horário
de almoço e teria aproveitado para cometer o crime. Ele e a mulher foram
ameaçados por vizinhos e fugiram do bairro. O acusado estava foragido. Ele já
tinha sido preso no ano passado por ter agredido a mulher. Gildo negou que
tenha praticado o crime e que fugiu por medo da retaliação. “Eu não abusei, não
fiz nada contra ela. Fugi porque apedrejaram minha casa”, justificou.
Polícia quer falar com familiares
A casa atendia menos de 10 crianças
na época do crime, na faixa etária entre 0 e 5 anos. As famílias das crianças
que foram atendidas pela dona da creche serão procuradas pela DPCA, para dar
prosseguimento à investigação. A Polícia conseguiu localizar duas destas
famílias, mas não foi encontrado nenhum indício de outro crime.
O acusado foi preso na manhã desta
quinta-feira no bairro Santo Antônio, em Cariacica, onde morava atualmente.
Gildo Rocha foi autuado por estupro de vulnerável e encaminhado para o presídio.
Já a mulher dele ainda não foi autuada, mas pode ser presa, caso apareçam
provas de que ela sabia do estupro. Fonte: A Gazeta