domingo, 14 de julho de 2013

Mãe de jovem que caiu passarela aponta “contradições”




Sobre o caso do jovem Douglas Henrique de Oliveira Souza, de 21 anos, que morreu depois de cair do viaduto José Alencar, na Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte, durante a manifestação do dia 26 de junho, a mãe do rapaz, Neide Oliveira, procurou a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seção Minas Gerais (OAB-MG) para esclarecer o que ela chama de “contradições”.

Em matéria publicada nos site Super Notícia, o advogado William Santos, presidente da comissão, relata que há divergências entre o atestado de óbito e o laudo do Instituto Médico Legal (IML), como contradições acerca do horário da morte de Souza. “Recebemos, no dia do acidente, a informação de que um manifestante havia morrido às 17h16, porém não sabíamos o nome da vítima”, diz Santos. Já Neide, que ficou sabendo do acidente pela televisão, chegou ao hospital João XXIII entre 19h30 e 20h, e foi informada por uma psicóloga e uma assistente social que o filho estava passando por uma cirurgia e que, depois, ela teria a permissão de visitá-lo no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). “Ela (Neide) contou, durante o depoimento, que achou estranho o fato de poder ver o filho no CTI”, disse o advogado.

Investigações - O delegado regional de Venda Nova, Hugo e Silva, responsável por investigar o caso, informou que não recebeu qualquer documento da OAB. “Toda investigação é complexa. Teremos cuidado nos desdobramentos, porém, ainda é muito cedo para fazer uma análise. Existem várias informações e não vamos descartar nenhuma linha de investigação”, esclareceu.