quinta-feira, 18 de julho de 2013

Leblon, amanhece com cenário pós-guerra

Um gari varre os cacos de vidro de uma agência bancária

Uma das principais vias da Zona Sul do Rio, conhecida pelas lojas e vai e vem de turistas, a Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, amanheceu com cara de quem foi palco de uma verdadeira guerra. Para onde quer que se olhasse, não havia “pedra sobre pedra”.

 O vidro tomando conta da calçada

Três agências bancárias foram completamente destruídas por vândalos - numa delas, até o caica eletrônico foi quebrado. Numa loja de roupas, os vidros da vitrine foram quebrados. O mesmo aconteceu com portarias de prédios residenciais.
Uma curiosa faz foto de uma loja de roupas que teve a vitrine destruída e pichada

 Uma curiosa faz foto de uma loja de roupas que teve a vitrine destruída e pichada

Pontos de ônibus também não resistiram ao ataque de vândalos, assim como cabines telefônicas. Por onde quer que se olhe, há pichações com frases de críticas aos governos federal e estadual. No letreiro luminoso instalado para mostrar as condições de trânsito, foi pichada a frase “Fora Cabral”.

A portaria de um prédio residencial

Garis da Comlurb já começaram a limpeza da Ataulfo de Paiva. Nas lojas e agências bancárias, funcionários ajudam na retirada de cacos de vidro.A manifestação que acabou em destruição começou na noite desta quarta-feira, perto do edifício onde mora o governador Sérgio Cabral. De modo pacífico, um grupo chegou a ficar acampado no local. Horas depois, porém, um grupo de vândalos mascarados começou um quebra-quebra que deixou sete policiais militares feridos.

Vândalos com o rosto coberto numa loja que teve a fachada quebrada


Dezesseis pessoas foram detidas e levadas para a 14ª DP (Leblon). Seis foram autuadas por formação de quadrilha e pagaram fiança. Outras nove - entre eles dois menores - foram liberados. Um homem que estava com três morteiros na mochila foi autuado por porte de explosivo e ficou preso.

Uma PM mostra o ferimento nas costas