Os integrantes com ferimentos leves foram levados a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bom Jesus da Lapa e foram liberados em seguida. Os mais graves foram encaminhados para hospitais localizados nas cidades de Botirama, Barreiras e Vitória da Conquista.
Os quatro integrantes com ferimentos mais graves foram: a dançarina, Nívea Souza Moraes que sofreu uma fratura grave no joelho; o técnico de iluminação, identificado pelo prenome de Rogério, com fratura exposta no braço; o motorista, identificado pelo prenome Luiz, sofreu fratura no pé e na perna, além do guitarrista, que está em estado mais grave, por ter sofrido fortes pancadas na cabeça.
O empresário da banda, Fernando Gusmão de Eça, apontou irregularidades na circulação da carreta que pertence a loja de materiais de construção Castelo Forte, que colidiu com o ônibus do Rasta Chinela. “É importante frisar que o ônibus não bateu no fundo da carreta e sim do lado, pelo fato de ter levado, praticamente uma fechada, pois o veículo pesado transportava uma retroescavadeira e resolveu desviar de uma depressão fechando a pista. Com uma máquina larga daquele jeito deveria ter batedores, além disso, o horário que circulava era fora do que prevê a lei de trânsito, pois um veículo com uma máquina daquele porte só pode circular a partir das 6h da manhã e quando colidiu era 5h30”, afirma Gusmão.
Segundo informações de um empresário de Bom Jesus da Lapa, que esteve no local do acidente e não quis se identificar, o motorista da carreta deu toda atenção aos integrantes da banda e permaneceu no local, bem como o dono da loja de materiais de construção que deu todo suporte. O empresário ainda disse que o acidente não foi causado por uma pessoa e sim pelas condições da rodovia. “A pista é muito ondulada, estreita e com as chuvas foi corroída pelos lados, estreitando mais ainda. Isso já causou outros acidentes por aqui”, afirma o empresário que também garantiu que a pista nunca passou por uma reforma completa e sim alguns “remendos”.