Em uma postagem no Facebook, datada do dia 16 de maio, a jovem Franciele Silva tornou público um drama que durou vários anos em sua vida. A jovem usou a rede social para denunciar que foi abusada sexualmente primeiro pelo padrasto e em seguida pelo pai. Na postagem, ela dá detalhes de sua denúncia e afirma já ter levado o caso à polícia, ressaltando que sua luta “ainda está no começo”.
No mesmo dia 16, a jovem fez outra postagem, manifestando indignação com os rumos da investigação do caso e cobrando providências. Além disso, a estudante demonstra preocupação com a pequena irmã, de sete anos de idade.
No dia seguinte (17/05), mais uma publicação - desta vez tratando sobre os desdobramentos psicológicos do crime de pedofilia, situação na qual a vítima, segundo aponta Franciele, se sente 'prisioneira de si mesma':
Em entrevista por telefone a um apresentador o jovem diz que o pai sempre evitou falar sobre os abusos que cometeu “Ele dizia o seguinte: 'não precisa a gente falar sobre isso, já acabou, já passou'. Era sempre isso que ele falava”, revelou a jovem. Ainda de acordo com Franciele, o pai usa a imagem conquistada junto à sociedade para evitar o peso das acusações. “Ele tem várias capas sociais. Ele é visto como bom pai, bom marido, bom empresário, enfim, é visto como perfeito em tudo. Ele criou essas capas durante a vida toda para usar em momentos como esse”, disse ela, em tom de desabafo. A partir do próprio caso, Franciele mostrou-se disposta a engajar-se no combate a casos de pedofilia. “Minha luta não se restringe a mim. Não é fácil denunciar. Mas as vítimas precisam pensar o seguinte: 'Pra que continuar sendo assim, se a vida pode melhorar?'. Ou seja, devem sempre levar os casos à justiça”A jovem finalizou a entrevista dando detalhes do que se passa na cabeça de uma vítima desse tipo de abuso. “Em casos como esse, a visão que o abusado tem do abusador é de que ele é o 'todo poderoso', que ele pode tudo. Mas não é”.Veja matéria completa
Em entrevista por telefone a um apresentador o jovem diz que o pai sempre evitou falar sobre os abusos que cometeu “Ele dizia o seguinte: 'não precisa a gente falar sobre isso, já acabou, já passou'. Era sempre isso que ele falava”, revelou a jovem. Ainda de acordo com Franciele, o pai usa a imagem conquistada junto à sociedade para evitar o peso das acusações. “Ele tem várias capas sociais. Ele é visto como bom pai, bom marido, bom empresário, enfim, é visto como perfeito em tudo. Ele criou essas capas durante a vida toda para usar em momentos como esse”, disse ela, em tom de desabafo. A partir do próprio caso, Franciele mostrou-se disposta a engajar-se no combate a casos de pedofilia. “Minha luta não se restringe a mim. Não é fácil denunciar. Mas as vítimas precisam pensar o seguinte: 'Pra que continuar sendo assim, se a vida pode melhorar?'. Ou seja, devem sempre levar os casos à justiça”A jovem finalizou a entrevista dando detalhes do que se passa na cabeça de uma vítima desse tipo de abuso. “Em casos como esse, a visão que o abusado tem do abusador é de que ele é o 'todo poderoso', que ele pode tudo. Mas não é”.Veja matéria completa