quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Jovens são presos acusados de estuprar garota de 14 anos em Humildes

Policiais do Serviço de Investigação da 3ª Delegacia (Humildes), sob o comando do delegado Laércio Santos, prenderam na manhã de terça-feira (1), os jovens Alex Neves da Silva, 22 anos e Wesley Santos Oliveira Souza, 18, ambos moradores do distrito de Humildes e trabalham numa barbearia.

A dupla é acusada de estuprar, na mesma manhã de terça-feira, uma garota de 14 anos, no interior de uma residência que pertence a um dos acusados.

Na delegacia, a dupla alegou que a vitima teria marcado um encontro e confirmaram que o ato sexual foi consumado. Sendo que, a vitima afirmou que teria marcado sim o encontro, porém não tinha intenção de manter relações sexuais com os dois e disse também que foi agarrada a força.

A delegada Milena Calmon contou que quando uma mulher vai a casa de uma pessoa, (amigo, namorado, paquera, dentre outros) não significa que quer manter relações sexuais, principalmente com duas pessoas. A vitima afirmou para mim realmente que tinha marcado pra ir a casa, mas não queria fazer sexo.

“O ir a casa foi uma ação espontânea, mas ela foi puxada para manter relação, e ela tentou resistir, mas foi imobilizada. Um consumou o ato e o outro em seguida sem o consentimento dela. Temos aí o relato de uma vítima menor de idade e o relato deles que confirma o ato, um após o outro, no mesmo horário, na mesma casa, e a única diferença é que eles disseram que não foi à força”.

“Ora, como uma pessoa faz sexo com duas pessoas e em seguida vai à delegacia? Isso não condiz com a situação que temos aqui. Ela não negou que foi lá, e no momento em que pediu água foi surpreendida pelos dois, que sob efeito de uso de drogas, teriam forçado a garota. Não há duvida de que houve o estupro”, explicou a delegada durante entrevista ao repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
A garota contou que pediu socorro e que foi orientada pela amiga a procurar à polícia: “Eles me agarraram à força, me colocaram no quarto, trancaram a porta, ligaram o som bem alto. Foi um de cada vez. Eles falaram bem assim: você vai fazer tudo que eu quiser. Eu disse que eu não porque isso é estupro e eles disseram: Que nada (...). Eu gritei socorro. Depois contei a minha amiga e ela disse para a gente registrar queixa”, relatou a jovem que disse também que já teve um relacionamento (“ficava”) com um dos acusados.