Os Guardas Municipais de Camacã compareceram em peso na
Câmara Municipal nesta terça-feira, dia 25, com a intenção de serem ouvidos
pela classe política da cidade.
Completando 5 dias de greve, infelizmente alguns vereadores
não estavam na sessão.
Embora sensíveis a causa dos trabalhadores, os vereadores não
estão conseguindo sensibilizar a prefeita Ângela Castro para uma solução para o
imbróglio que foi provocado no município.
É o movimento de greve mais articulado nos últimos anos na
cidade e tem encontrado respaldo da população diante da importância e da legitimidade
dos direitos reivindicados pelos Guardas.
Para que as pessoas não pensam que o Sindguardas-Ba
reivindica aumento salarial, na verdade eles lutam simplesmente por 30% de Adicional
de Risco sobre o salário base dos Guardas Municipais.
Embora a ausência de alguns vereadores na Câmara a realização
da sessão ordinária, foi com casa cheia e os grevistas puderam manter um
diálogo franco com os parlamentares.
Vereador Nailton Costa, Vereador Neilton Bahia, Vereadora
Luciene da Saúde e Vereador Aroldinho do Povo ouviram os reclames dos Guardas e
se solidarizaram com a categoria.
A ênfase para que os GMs mantenham-se firmes foi a tônica dos
discursos.
Durante a permanência dos Guardas na Câmara, o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado da Bahia, Pedro de Oliveira explanou na tribuna as principais reivindicações e falou sobre as medidas que serão tomadas daqui por diante.
A ideia é tentar pressionar a prefeita Ângela Castro para que
a mesma receba a categoria e inicie uma solução para o impasse.
Na página oficial do Sindguardas-Ba no facebook, a entidade
demonstra firmeza ao informar que já fez representações ao Ministério Público Estadual
no Município de Camacã e a Drª. Claudia de Mendonça Braga Soares coordenadora
do Ministério Público do Trabalho do Município de Itabuna-BA acerca da greve da
Guarda Municipal.