sábado, 1 de junho de 2013

A partir deste sábado, as decisões do futebol mundial não são exclusivas dos homens mais poderosos da Fifa.

Sexta-feira, ao fim do congresso da entidade, nas Ilhas Maurício, na África, a dirigente Lydia Nsekera, de Burundi, de 46 anos, foi oficialmente eleita para o Comitê Executivo, após receber 95 votos e superar duas outras candidatas.

O mandato de Nsekera, presidente da Confederação de Futebol de Burundi e membro do Comitê Olímpico Internacional, é de quatro anos. No congresso da Fifa, foi aprovada a adição de um assento ao comitê (até ontem com 24 pessoas) exclusivo para a eleição de mulheres.
— Vou inspirar mulheres a acreditar que elas podem liderar, farei com que elas deixem suas filhas jogar futebol, porque é uma escola da vida — afirmou Nsekera, agora colega do brasileiro Marco Polo del Nero no comitê.
Em 2012, Nsekera foi confirmada como membro auxiliar no Comitê Executivo e cumpriu um mandato interino até o congresso de 2013. Derrotou a australiana Moya Dodd, que somou 70 votos, e Sonie Bien-Aime, de Turks e Caicos, que obteve 38 votos. As duas atuarão como auxiliares da africana durante o próximo ano.