Enquanto os presos negociavam com a comissão de negociação formada por representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Judiciário, foram incendiados dois ônibus da Viação Campos Gerais (VCG), que opera o transporte coletivo municipal na cidade, além de outro ônibus particular. A empresa não divulgou o valor do prejuízo, mas informou que já substituiu os veículos sem prejuízos aos usuários.
A polícia investiga se os atentados têm relação com a rebelião já que numa das ocorrências o incendiário falou ao motorista de ônibus que estava ocorrendo um motim no minipresídio. O tenente da Polícia Militar, Fábio Canteri, porta-voz da comissão de negociação, informou que os presos estavam com aparelhos celulares dentro do minipresídio.
A unidade tem cerca de 500 presos para um espaço de 170. Entre as reivindicações dos rebelados está a transferência de detentos. Outra queixa é a perda de algumas regalias depois da mudança da administração da unidade da Secretaria de Segurança Pública para a Secretaria de Justiça. Os presos vinham avisando que fariam uma rebelião.