segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mãe obriga filha virgem de 14 anos a engravidar com esperma comprado na internet

Depois de ser proibida de fazer novas adoções, uma mãe, no Reino Unido, forçou a filha adotiva de 14 anos a engravidar, usando esperma comprado na Internet. A jovem, ainda virgem, deu à luz após dois anos de inseminações regulares. A menina tinha medo de dizer não à mãe “dominadora”.
As informações são da agência de notícias Associated Press. Detalhes do caso chocante vieram a público depois que uma permissão foi concedida pela justiça inglesa para relatar a sentença judicial anteriormente secreta. 


A mãe adotiva, que não pode ser identificada para preservar os familiares, está cumprindo uma sentença de cinco anos de prisão depois de admitir o crime. Em seu julgamento, o juiz da família Peter Jackson descreveu: "há um permanente sentimento de descrença em que um familiar possa se comportar de maneira tão ruim e egoísta em relação a uma criança vulnerável.
" Em sua decisão, o juiz citou a adolescente dizendo que ela ficou chocada com ordem da mãe adotiva, mas pensou: "Se eu fizer isso, talvez ela vai me amar mais". A mãe, que era estéril, havia adotado três bebês no exterior. Mas, quando foi proibida de adotar um quarto bebê, ela voltou-se para sua filha adolescente. 

A sentença explica que "o programa de inseminação artificial foi planejado quando a filha tinha 13 anos, começou quando ela tinha 14 anos e terminou quando ela ficou grávida de seu filho, aos 16 anos". 
As seringas de esperma fora compradas através da Internet a partir de uma empresa baseada na Dinamarca chamada Cryos International. De acordo com a sentença judicial, a mãe submeteu a menina a um "degradante, humilhante e, por vezes, doloroso" calvário. Ao longo de dois anos, a filha teve de se inseminar sete vezes "sozinha em seu quarto, usando seringas de sêmen e duchas preparadas pela mãe". Acredita-se que ela abortou aos 14 anos. 

Mas, foi somente após o nascimento do neto, que o esquema da avó começou a ruir. Parteiras estavam alarmadas com a jovem mãe "agressiva e insensível", que não queria que a recém-nascida mamasse: "nós não queremos que nada nos envolva", dizia. 
Quando a adolescente tentou retirar o bebê da enfermaria, funcionários do Serviço de Proteção à Criança foram chamados. 
Em quatro ocasiões anteriores, os agentes foram alertados sobre preocupações com o bem-estar de mãe e filha, mas não encontraram motivos imediatos de preocupação. Depois de descoberta a verdade, as crianças foram levadas para um orfanato. 

Em um comunicado, a Associação de Proteção a Criança local afirmou: "Nada pode mudar o que aconteceu com as vítimas, neste caso, verdadeiramente terrível. É claro que os organismos públicos devem destacar as principais questões políticas que possam surgir a partir deste caso”. 
Detalhes do caso foram ouvidas durante o processo na divisão familiar no Supremo Tribunal local sobre o futuro das crianças, no ano passado.