“Como mãe, é difícil não ser tocada com as dificuldades dessa família”, disse a funcionária pública Cristiane Pereira Simioli, de Campo Grande (MS), que fez uma doação em dinheiro para o garoto Michael Ryan Znidarcis, de um ano, que mesmo após receber alta, mora no hospital já que necessita de um aparelho – um ventilador mecânico - que custa R$ 50 mil e a família não tem condições de comprar.
O bebê nasceu prematuro no dia 14 de abril de 2012 e foi levado para a UTI do hospital por conta de uma doença que causa o enfraquecimento dos músculos. O menino já passou por três cirurgias para facilitar a respiração e a alimentação, e o tratamento tem dado certo.
Cristiane foi uma das pessoas que se comoveram com a história do bebê por meio de uma reportagem e resolveram ajudar. “É complicado e de certa forma revoltante saber que a criança já teve alta e infelizmente não pode sair do hospital – ficando ainda vulnerável a vários tipos de infecções – porque a família não tem condições de arcar com o aparelho necessário para a sobrevivência dela e já que o Estado não se mostra competente e eficiente o bastante para prover a saúde, em especial dos que mais precisam, a única saída é a tão marcante solidariedade do povo brasileiro”, destacou Cristiane.
Em 24h, quase R$ 7 mil em dinheiro foram depositados para a criança, por meio de doações, para que os pais consigam arcar com os custos do aparelho.
A Defensoria Pública encaminhou ao Ministério Público o pedido de compra do aparelho que a criança precisa, no entanto, ainda não há informações sobre os processos de aquisição.Ainda para propagar a ação, Jorge disse que postou em uma rede social a foto do garoto e o pedido de ajuda, para que mais pessoas façam doações. “Quem sabe eu consiga comover também alguns amigos e eles possam colaborar com o Michael e ele possa, em breve, deixar o hospital. Imagina essa criança poder ficar na casa dele, no aconchego de sua cama? Isso não tem preço que pague”, completou.
Serviço - Mais informações podem ser obtidas pela Santa Casa de Poços de Caldas, no telefone (35) 3729-6000.
