O piloto de um avião que voava
próximo ao que transportava a delegação da Chapecoense que caiu na madrugada
desta terça-feira (29) matando 71 pessoas, relatou ter ouvido a conversa entre
a tripulação da aeronave acidentada e a torre de controle do aeroporto de
Medellín. De acordo com a a 'Rádio Caracol' e o site 'El Espectador', o
funcionário da Avianca contou que o voo da Lamia pediu prioridade de pouso do
Aeroporto Rio Negro por conta de problemas de combustível.
"Solicitamos prioridade para
proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas
de combustível", teria dito o piloto da Lamia. A controladora do aeroporto
teria negado a permissão por conta de outro voo da Viva Colômbia. O comandante
do voo da Chapecoense, então, decretou emergência.
"Temos um problema. Temos um
avião aterrissando de emergência. Não pode proceder", respondeu a controladora. "Agora temos
uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica", respondeu o piloto do
voo que levava o time brasileiro.
"Agora temos uma falha elétrica,
temos uma total falha elétrica. Nos ajude a achar a pista, nos ajude a achar a
pista", diz o piloto. Por volta das 22h (horário da Colômbia), a torre
perdeu contato com a aeronave ela sumiu do radar.
Ao todo, 81 pessoas estavam na lista
de embarque. O avião saiu de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia, e tinha como
destino a cidade de Medellín, local da partida contra o Atlético Nacional pela
final da Copa Sul-Americana.