Policiais do Serviço de Investigação da Delegacia do
Adolescente Infrator (DAÍ), que tem o comando da delegada Milena Calmon
prenderam na manhã desta terça-feira (27-09-16), o homicida Iure Santos
Pereira, 18 anos, morador da Rua Espírito Santo no bairro Queimadinha em Feira
de Santana.
Ele foi preso em flagrante quando matava o jovem Reidson
Queiroz Santos, 20 anos, com 15 disparos de arma de fogo, na companhia de um
comparsa, identificado até o momento como Gordo, que encontra-se foragido. A
dupla chegou a trocar tiros com policiais civis. A vitima estava chegando na
porta da casa onde morava pilotando sua motocicleta Honda Pop de cor branca.
Segundo informações da polícia, uma viatura da DAÍ, com
investigadores passava pela Travessa Antônio Carvalho, no bairro Campo Limpo,
nas proximidades do conjunto George Américo, quando se deparou com dois homens
armados com revolver e pistola executando outro no meio da rua.
Foi dada a voz
de prisão e um dos marginais começou a atirar contra a viatura.
“Estávamos seguindo para um endereço naquela rua, entregar
uma intimação, quando entramos, deparamos com os estampidos, um homem no chão e
dois atirando, nossa viatura (não padronizada), continuamos seguindo e quando,
nos aproximamos, o gordo com a pistola nas mãos, mirou para nos e falou, vamos,
vamos, nesse momento, ele não percebeu, que éramos policia, mas, quando nos
aproximamos mais, eles desconfiaram e de imediato, demos a voz de prisão, mas
eles atiraram contra nossa equipe”.
“Respondemos a altura, mas eles saíram correndo, entraram em
uma casa, acionamos reforço, demos continuidade nas buscas. Iure flagramos
dentro da residência que invadiram, onde apreendemos três armas com ele e o
comparsa dele, identificado como “Gordo”, saiu pulando os muros das casas e
conseguiu fugir”, contou um dos policiais que participou da ação.
Briga de Facção
Na delegacia, Iure afirmou, que matou o jovem, por causa de
briga de facções criminosas. “Ele (Reidson), faz parte da facção caveira e
estava fazendo ameaças contra minha pessoa, por grupos do whastApp, eu não o
conhecia, mas devido a inúmeras ameaças, descobrir, quem era ele e vim matar.
Eu nunca fui para o presídio, apenas na semana passada, foi preso, mas sair”,
frisou o acusado.
Iure explicou também durante reportagem, que no momento em
que ele e o comparsa surpreendeu a vitima, o mesmo estava armado com uma
pistola na cintura, mas não deu tempo pegar. “Estávamos esperando ele na frente
da casa dele e quando chegava pilotando a Pop, nos surpreendemos ele e
atiramos, eu dei cinco tiros na cara dele, depois pegamos a arma, quando
apareceu os policiais, ai fugimos, mas acabei sendo preso”, alegou o acusado na
delegacia.