Acontece no 17 de Dezembro o lançamento BEST SELLER policial “TROPA EM ALFA 11”, do
escritor Paulo Hohenfeld Angelini. O livro conta a história da Greve Policial
de 2012, um dos maiores movimentos paredistas já realizados pela corporação. O
lançamento será as 18:00 no Espaço Memorial Dona Dedé, no centro de Guanambi e
para abrilhantar o evento haverá um show de voz e violão com Gil Martins.
Paulo Hohenfeld Angelini
atualmente mora em Guanambi e trabalha na Associação de Policiais e Bombeiros e
de seus Familiares do Estado da Bahia (ASPRA). Ele foi expulso da corporação em
1994 após participar de um movimento grevista à época.
Os interessados podem está pedindo o livro pelo telefone
(Whatsapp): (77) 99178-0077 ou através de um recado no Facebook de Paulo
Hohenfeld. O livro também está disponível em Feira de Santana pelo telefone:
(77) 99807-9256, falar com Ribas.
REVIVA UM POUCO DESSA GRANDE HISTÓRIA:
Foi onze dias de temores, insegurança, recrudescimento da
violência e ensaios de disseminação do caos.
A greve da PMBA foi anunciada no dia 31 de janeiro, e ganhou
repercussão internacional, sendo comentada nos principais veículos de
comunicação brasileiros. Os policiais militares acamparam na Assembleia
Legislativa da Bahia, se mantendo no local mesmo após a presença e embate com
militares do Exército Brasileiro e policiais federais.
O movimento também foi grande em cidades do interior, as mais
importantes foram; Feira de Santana, Ilhéus, Jequié, Santo Antônio de Jesus e
Itabuna.
Com a repercussão do movimento, postura intransigente do
governo, que inicialmente disse não negociar enquanto a greve ocorresse, mudou
em virtude dos clamores da opinião pública por uma solução do problema.
As negociações, porém, não contaram com a participação da
associação que liderou sozinha o movimento e do seu maior líder, Sd Prisco, na
época, apenas um incansável ex SD na luta por Justiça e Liberdade, “bandeira da
ASPRA” – (Associação dos Policiais e Bombeiros militares e seus familiares do
estado da Bahia). Enquanto a Associação de Praças da Polícia Militar (APPM), a
com maior número de filiados naquele ano, dava declarações contraditórias e
tida pelos praças de “postura covarde”, em relação à participação na
mobilização, a Associação de Oficiais da PMBA (AOPM) decidiu em assembleia
realizada já no penúltimo dia da greve que não iria aderir à mobilização –
(como sempre).
Ao fim, com muita garra e persistência e mesmo com o governo
usando a mídia pra desqualificar o movimento, foi conseguido o pagamento da
Gratificação da Atividade Policial (GAP 4 e 5), pra toda à categoria do Alsd ao
Cel, uma grande vitória.
E todos conheceram a importância e necessidade dessa
categoria como também força da Aspra, naquela época pouco conhecida, e hoje a
mais atuante associação representativa de classe PM do País. //Ribas