sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mulher flagrada traindo marido não quer sair de casa, diz advogada

Filmada na saída do motel com o melhor amigo do marido, após traição, a bancária Fabíola Barros está traumatizada com a exposição que vem sofrendo nas redes sociais.

A confusão aconteceu no estacionamento de um motel em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte no dia 12 de dezembro. A advogada da bancária, Isabel Araújo, disse que a cliente está “sofrendo muito” e “não quer sair de casa”. “A vida dela está nesse momento exposta publicamente de forma irrecuperável”, disse ao Balanço Geral da região.

O casal saía do motel no bairro quando foi surpreendido por Carlos Eduardo de Andrade (o marido traído) e um colega que filmava a cena. Andrade rasga a mão ao dar um soco no vidro e, inicialmente, não queria que o casal deixasse o veículo com uma chave de roda, Andrade golpeia o capô e os vidros da picape, que fica destruída. No vídeo, Andrade fala para o amigo Alexandre Rezende que já desconfiava da traição. “Eu desconfiei o que você foi caçar aquele dia lá na porta. Eu confiava demais em você. Eu esperava qualquer coisa dela, mas de você eu não esperava isso (sic)”.
Desnorteado, ele questiona o fato da mulher ter falado que ia à manicure e foi parar no motel com o amante. “Vou matar você também. O que você veio fazer aqui? Vai fazer unha?” O casal tem dois filhos pequenos. A irmã da bancária é casada com o irmão do empresário amante, ou seja, os dois são concunhados. 

A representante da bancária não quis informar quais medidas serão tomadas, mas lembrou que até a imagem das crianças está sendo exposta. “Existem medidas de natureza cível, criminal e de natureza que são afetas ao Estatuto da Criança porque as pessoas não estão tendo cuidado que também a imagem dos filhos vem circulando”. Segundo a assessoria da Polícia Civil, a confusão aconteceu no dia 12 de dezembro. Carlos Eduardo chamou a PM para registrar agressão, mas disse que cortou a mão por causa dos estilhaços de vidro. A mulher não quis denunciar a agressão e o dono do veículo dispensou o registro pelo dano na picape. Como não houve representação, a delegacia da área não vai investigar a briga.