Doações
de todas as partes do Brasil enchem o ginásio de esportes e lotam o
almoxarifado da prefeitura, além de igrejas, transformadas em centros de atendimento.
Até a última sexta-feira (27), havia alimentos para duas mil cestas básicas,
mais de 40.000 peças de roupas e uma dezena de caminhões com material de
construção.
A coordenadora da distribuição, Natali Fonseca, chegou a
recusar mais roupas e cobertores.
— Pedi para quem já está com material arrecadado que
distribua na própria cidade, em vez de mandar para cá.
A conta SOS Taquarituba, aberta no Banco do Brasil, havia
recebido mais de R$ 120.000 em doação.
Os números da tragédia, registrados até sexta-feira pela
Defesa Civil e pela prefeitura, eram de prejuízo de até R$ 200 milhões,
incluindo o período de paralisação na produção. O Estado vai ajudar a
reconstruir a rodoviária, o galpão de agronegócios e o centro esportivo.
Mas a sociedade civil também se organizou: empresários se
uniram ao padre José Sérgio de Lima, da Paróquia de São Roque, para atender os
moradores do bairro Santa Virgínia, uma das regiões pobres mais atingidas.
Cerca de cem voluntários arrecadam e distribuem alimentos, roupas de cama,
cestas básicas e materiais de construção. As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.