O primeiro dia de julgamento de Giselma Carmen Campos
Magalhães, acusada de mandar matar o ex-marido e diretor da Friboi em 2008, foi
marcado nesta terça-feira (24), pelo testemunho do delegado do caso à época. Em
4h20min de depoimento no Fórum Criminal da Barra Funda, Rodolpho Chiarelli Jr
afirmou que Giselma foi a mentora intelectual do assassinato.
Sem a Giselma na cadeia dos acontecimentos, o crime não
teria acontecido.
Segundo ele, Giselma planejou a morte de Humberto Magalhães
junto com seu irmão por parte de mãe, Kairon Vaufer Alves, que confessou ter
participado da morte. Kairon contratou dois homens para tirar a vida de
Humberto e, na noite de 4 de dezembro de 2008, o empresário foi executado com
dois tiros perto de sua casa, no bairro Vila Leopoldina.
O motoqueiro Paulo dos Santos e o mandante Osmar Gonzaga Lima
já foram julgados e condenados a 20 anos de prisão cada um. Kairon está preso
preventivamente há cinco anos e Giselma responde em liberdade.
O depoimento mais esperado do julgamento é o do filho mais
novo de Giselma e Humberto, Carlos Eduardo Campos Magalhães.
Não tenho dúvidas de que ela (a mãe) participou do crime.
A declaração foi dada quando ele chegou no plenário nesta
terça. O outro filho do casal, Marcus Vinícius Campos Magalhães, vai
testemunhar a favor da mãe.