quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Para delegado, mulher da vítima foi mentora da morte de dono de frigorífico


O primeiro dia de julgamento de Giselma Carmen Campos Magalhães, acusada de mandar matar o ex-marido e diretor da Friboi em 2008, foi marcado nesta terça-feira (24), pelo testemunho do delegado do caso à época. Em 4h20min de depoimento no Fórum Criminal da Barra Funda, Rodolpho Chiarelli Jr afirmou que Giselma foi a mentora intelectual do assassinato.

Sem a Giselma na cadeia dos acontecimentos, o crime não teria acontecido.

Segundo ele, Giselma planejou a morte de Humberto Magalhães junto com seu irmão por parte de mãe, Kairon Vaufer Alves, que confessou ter participado da morte. Kairon contratou dois homens para tirar a vida de Humberto e, na noite de 4 de dezembro de 2008, o empresário foi executado com dois tiros perto de sua casa, no bairro Vila Leopoldina.

O motoqueiro Paulo dos Santos e o mandante Osmar Gonzaga Lima já foram julgados e condenados a 20 anos de prisão cada um. Kairon está preso preventivamente há cinco anos e Giselma responde em liberdade.

O depoimento mais esperado do julgamento é o do filho mais novo de Giselma e Humberto, Carlos Eduardo Campos Magalhães.



Não tenho dúvidas de que ela (a mãe) participou do crime.


A declaração foi dada quando ele chegou no plenário nesta terça. O outro filho do casal, Marcus Vinícius Campos Magalhães, vai testemunhar a favor da mãe.