Os novos equipamentos foram apresentados no Planalto em 14 de agosto a
representantes de mais de 30 ministérios. O sistema, muito mais simples que os
existentes atualmente, é uma espécie de pen drive chamado de Plataforma
Criptográfica Portátil (PCP), que pode ser conectado em qualquer porta USB,
acompanhado de um aplicativo. A ferramenta cria áreas seguras no computador, em
outro pen drive ou na própria plataforma. Ali, os documentos que forem criados
são automaticamente criptografados. Com o cGOV, esses arquivos podem ser
transmitidos pela internet também sob segurança. Os técnicos da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin) acreditam que a facilidade de operação do
sistema permitirá que a presidente Dilma Rousseff, ministros e outros
servidores com acesso à informações sensíveis passem a usar com mais frequência
os sistema de criptografia. De acordo com o órgão, até o escândalo que revelou
a espionagem americana no Brasil, ministérios, empresas com informações
sensíveis e a própria líder do Executivo tinham dificuldade de encarar o uso da
proteção de dados como necessidade primária.