Três pacientes que receberam um fígado e dois rins de uma
mulher no dia 10 de junho, no hospital Souza Aguiar, vítima de um acidente de
trânsito, morreram dias depois dos transplantes, com infecção generalizada.
As equipes médicas que participaram dos procedimentos em três
hospitais diferentes não acreditam em fatalidade.
Exames realizados nos pacientes e no líquido em que um dos
rins foi transportado apontaram para uma superbactéria, resistente a quase
todos os antibióticos.
Apesar de ter visto pus, indicativo de infecção por bactéria,
o médico que retirou os órgãos da doadora prosseguiu com a captação e não teria
comunicado o fato às três equipes transplantadoras.
A coordenação do Programa Estadual de Transplante (PET) admitiu,
em nota, que a bactéria que matou os três transplantados foi transmitida pela
doadora