sexta-feira, 19 de julho de 2013

A fatia baiana entre as 10 mil vagas anunciadas pelo governo federal para o Programa Mais Médicos só será delimitada a partir da quinta-feira (25).


segundo o ministro da saúde Alexandre Padilha, que esteve em Salvador para participar do ato de mobilização junto a representantes de prefeituras, na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB). Em entrevista ao programa Raio X, da Rádio 100, o titular da pasta afirmou  que o número exato de profissionais de saúde que devem atender a periferias e ao interior do estado depende das cidades que quiserem aderir ao programa até o fim do prazo. “Nossa meta é garantir médicos para a Bahia para todos que precisarem de Saúde Básica. Além dos 264 municípios com alta falta de médicos na Bahia, a periferia de Salvador e a Região Metropolitana também sofrem com a escassez”, disse. De acordo com a assessoria do governo do Estado, durante o evento, 100 municípios já manifestaram interesse de participar. Padilha também adiantou que o governo já se prepara para  responder ao pedido feito pelo Supremo Tribunal Federal de esclarecimentos sobre a urgência da implantação do programa a partir de Medida Provisória, após pedido do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). “Já começamos a fazer isso, juntando a Advocacia-Geral da União e a Casa Civil. As solicitações demonstram a urgência do programa. Nós já temos unidades de saúde prontas e equipadas, que precisam apenas de médicos”, afirmou, em conversa com os jornalistas Evilásio Júnior e Ricardo Bial. O ministro também considera que a barreira linguística não é um “obstáculo” para a entrada de médicos estrangeiros no país. “Às vezes é mais rápido treinar um médico a se comunicar do que esperar um médico se formar. Se língua fosse obstáculo, não haveria Médicos Sem Froteiras”, comparou.