quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vinte municípios de Minas Gerais recebem máquinas do PAC 2

Cerca de 20 municípios mineiros em situação de emergência, em virtude da estiagem no estado, receberam, nesta terça-feira (18), máquinas retroescavadeiras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A previsão é que até o fim do mês seja concluída também a entrega de motoniveladoras para estas localidades. A cerimônia de doação aconteceu no Auditório do Incra, em Belo Horizonte.
O maquinário servirá de apoio à agricultura familiar do estado, ajudando os produtores a enfrentarem a seca. Além disso, o equipamento também servirá para construção e manutenção das estradas vicinais, fundamentais em regiões agrícolas.
Cada um dos 20 municípios receberá uma retroescavadeira e uma motoniveladora. Com a ação, mais de 110 mil habitantes da zona rural serão beneficiados. Os equipamentos foram adquiridos por R$ 160 mil cada retroescavadeira e R$ 400 mil cada motoniveladora, um investimento de mais de R$ 11 milhões.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário já entregou 462 máquinas em Minas Gerais. Ao todo, 792 municípios mineiros serão alcançados pela ação. Destes, 134 que decretaram situação de emergência em virtude da estiagem receberão ainda uma pá carregadeira e um caminhão pipa, cada. O custo total para entrega das máquinas no estado está previsto em R$ 720,5 milhões. A ação resultará em melhores condições de vida para 2,5 milhões de pessoas que residem e trabalham na zona rural, sendo 394,5 mil agricultores familiares.
Confira a lista dos municípios que receberão as máquinas:
Glaucilândia
Ibiaí
Icaraí de Minas
Janaúba
Januária
Jequitaí
Juramento
Lagoa dos Patos
Lassance
Luislândia
Mirabela
Montes Claros
Pirapora
Ponto Chique
Rio Doce
São Francisco
São João da Lagoa
São João do Pacuí
Ubaí
Várzea da Palma

Entenda o PAC
Criado em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do País.
Nos seus primeiros quatro anos, o PAC ajudou a dobrar os investimentos públicos brasileiros (de 1,62% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010) e permitiu ao Brasil gerar um volume recorde de empregos – 8,2 milhões de postos de trabalho criados no período. Teve importância fundamental para o País durante a grave crise financeira mundial entre 2008 e 2009, garantindo emprego e renda aos brasileiros, o que por sua vez garantiu a continuidade do consumo de bens e serviços, mantendo ativa a economia e aliviando os efeitos da crise sobre as empresas nacionais.