Em Porto Alegre, manifestantes tentaram avançar em direção à avenida Erico Verissimo, mas a polícia bloqueou a passagem usando bombas de efeito moral. Segundo o jornal 'Zero Hora', a tropa de choque da Brigada Militar gaúcha entrou em confronto com os manifestantes na avenida Ipiranga. Ainda segundo o jornal, alguns participantes do protesto quebraram vidros de estabelecimentos comerciais ao longo do percurso.
A manifestação teve início às 18 horas (horário de Brasília). Manifestantes concentravam-se em frente ao prédio da prefeitura da capital gaúcha, isolado pela Guarda Municipal. Vários estabelecimentos comerciais e bancos tiveram vidros quebrados e alguns ônibus foram depredados. Gritos de "Vem, vem, vem pra luta contra o aumento" ecoavam entre os mais de 3 mil manifestantes, segundo a Brigada Militar.
A população passou a ocupar também Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre, passando pelas principais avenidas. A concentração ocorreu na Praça do Imigrante, região central. Os manifestantes caminhavam rumo à Câmara dos Vereadores. Os prédios da Oi e do Banco do Brasil foram pixados.
Na capital gaúcha, os protestos tiveram início em março, depois de a prefeitura ter aumentado o aumento de preço das passagens, de 2,85 reais para 3,05. Devido a uma liminar, houve a suspensão do reajuste. Porém, as empresas de transporte ainda brigam na Justiça pelo aumento. Os manifestantes querem assegurar que o preço das passagens não volte a subir.
