O presidente
do CGSBM (Conselho de Gestores de Segurança da Baixa Mogiana), Marcelo
Purcello, acredita que a tendência é a municipalização da segurança.
Investimentos através de uma agência, como a Agemcamp (Agência Metropolitana da
RMC), serão, para ele, um modelo a médio prazo implantado na área da segurança.
“As prefeituras estão assumindo uma grande parcela do dever de dar segurança,
pois quando se tem problemas é sobre o prefeito que recaem as manifestações.
Porém acho
que ainda precisamos trabalhar muito para que os guardas sejam sempre bem
treinados, preparados e bem remunerados para que tenham uma atuação sempre digna
e perfeita”, acredita José Del Cet, do Conseg de Holambra.
Já para
Cláudio Ferrari, da OAB de Campinas, a municipalização não seria o correto, já
que é necessária a atuação da PM. “É necessário um pacto de honra para que as
cidades se organizem. As guardas devem ser um complemento, e não a
substituição.”