Com as obras do Beira-Rio a todo vapor, o Inter inicia planos para a inauguração e gestão de sua reformulada sede. Mas apesar da visibilidade de um estádio que sediará jogos da Copa do Mundo, o clube garante que não tem propostas para comprar os naming rights da nova casa.
O presidente Giovanni Luigi vê a rivalidade Gre-Nal como possível motivo para o desinteresse das empresas até aqui. Haveria receio de fechar parceria com apenas um dos clubes, o que poderia causar rejeição à marca entre torcedores rivais.
Não temos nenhuma proposta. Aqui no Rio Grande do Sul, as empresas se preocupam com essa questão da rivalidade destacou.
Em abril, o diretor do Grupo Petrópolis, Douglas Costa, reconheceu que chegou a iniciar negociações para incluir o nome da cervejaria Itaipava no estádio. Na época, disse que a divisão entre os dois principais clubes do Estado era uma questão a ser analisada antes de um possível negócio.
Por uma questão de estratégia de mercado, a Itaipava decidiu focar-se no Nordeste onde abrirá fábricas e comprou os naming rights da Arena Fonte Nova, em Salvador, e da Arena Pernambuco, no Recife.
As obras de reforma do Beira-Rio têm previsão de conclusão no final deste ano. O clube formou uma comissão para tratar da festa de reinauguração, que ainda não tem data marcada.
Nós podemos fazer em dezembro, em janeiro, em abril do ano que vem para ser no aniversário do clube. Eu sou muito prático. No momento que o estádio estiver pronto, podemos utilizar. A festa é uma questão simbólica e pode acontecer em outro momento garantiu Luigi.
