quinta-feira, 6 de junho de 2013

Corpo de conquistense morto durante saidinha em SP será trasladado para Vitória da Conquista

O corpo de Eduardo Paiva será levado no fim da manhã desta quarta-feira (5) para Vitória da Conquista (BA), onde será enterrado. O translado deve sair de Guarulhos por volta das 11h e chegar a Ilhéus às 13h.
Eduardo tinha 39 anos e era auxiliar de manutenção do Colégio Nossa Senhora de Sion, em Higienópolis, bairro nobre no centro de São Paulo. Ele foi morto na manhã de segunda-feira (3), por assaltantes que queriam roubar o dinheiro sacado para a construção da casa.
Também nesta quarta-feira (5), a polícia deve continuar os trabalhos de identificação os criminosos que participaram da tentativa de roubo e da morte do auxiliar. Uma testemunha que viu um dos bandidos deve fazer um retrato falado dele. Funcionários da agência bancária em que Eduardo tinha descontado o cheque de R$ 3.000 também prestarão depoimento.
Marcelo Paiva, irmão da vítima, disse que o valor tinha sido de um “bico” que ele fazia e que seria usado para pagar o pedreiro, responsável pelas obras da casa que Eduardo construía. — [A casa] era um sonho para ele. [...] O sonho dele se encerrou ali no chão, como vocês veem na imagem.
Uma câmera de segurança do colégio filmou o momento em que Eduardo é abordado na calçada pelo carona de uma moto, que chega lentamente. Em seguida, ele é visto ajoelhado. A polícia diz que a arma falhou no primeiro disparo, momento em que o auxiliar de manutenção saiu correndo pelo meio da avenida, onde levou o segundo tiro, que atingiu a cabeça. Os investigadores também buscam por outras câmeras de segurança que possam ter flagrado a moto usada pelos assaltantes.




Irmão da vítima se emociona ao falar do crime

De acordo com o irmão da vítima, o dinheiro que foi motivo do assassinato seria usado para pagar a obra da casa que Eduardo Paiva estava construindo para a família. Eduardo morreu após ser baleado em tentativa de assalto, nesta segunda-feira (3), na Avenida Higienópolis. Nesta terça (4), quase 30 horas após o crime, o corpo da vítima foi liberado. A polícia pretende ouvir testemunhas para elaborar o retrato falado e também quer conversar com funcionários da agência bancária de onde ele sacou o dinheiro.