Principal
nome da seleção mexicana, Chicharito Hernández usou a cabeça para garantir uma
despedida honrosa ao seu país na Copa das Confederações. Neste sábado, o México
venceu o Japão por 2 a 1, no Mineirão, e dá adeus ao Brasil com uma vitória. O
atacante do Manchester United fez os dois gols e ainda perdeu um pênalti.
As duas
seleções entraram em campo eliminadas. Mas o jogo valia pelo orgulho. A torcida
escolheu o Japão para torcer. O time nipônico lutou, mas não conseguiu
retribuir o carinho com uma vitória. Porém, o reencontro com o povo brasileiro
está marcado. O Japão já está classificado para a Copa do Mundo.
Além de
consolação, a vitória serve para dar ânimo ao México na briga por uma vaga para
a Copa. Os mexicanos estão em situação incômoda nas Eliminatórias.
O JOGO
Assim como
no duelo com a Itália, o Japão tomou a iniciativa e foi para cima do México. E
ainda teve o apoio da torcida. O Mineirão escolheu o Japão para torcer. Aos
três minutos, a seleção nipônica quase abriu o placar com Kagawa, mas Ochoa
mandou para escanteio.
Apesar do
domínio japônes, a melhor chance de gol no primeiro gol foi do México. Em
cruzamento de Jorge Torres, Guardado acertou a trave.
No segundo
tempo, o México usou o jogo aéreo para derrubar o Japão. Guardado cruzou para
Chicharito. O atacante se antecipou à zaga e desviou para o fundo da rede: 1 a
0. Os japoneses acusaram o golpe. Giovani dos Santos acertou a trave logo
depois.
O Japão
conseguiu assustar e fez a torcida gritar gol, mas o chute de Maeda bateu na
rede pelo lado de fora. Quem marcou mesmo foi Chicharito. E novamente de
cabeça. Em escanteio pela direita, o atacante aproveitou desvio e cabeceou para
fazer 2 a 0.
Giovani dos
Santos quase ampliou. Kawashima mandou para escanteio o chute do meia-atacante.
O Japão não desistia e tentava diminuir. Deu certo. Kagawa achou Endo na área.
Ele só aparou para Okazaki marcar. O México teve chance de ampliar. Chicharito
foi derrubado na área. Pênalti. O atacante bateu, Kawashima defendeu. No
rebote, Chicharito ainda acertou o travessão. Sorte que não fez falta.