.O trânsito na Rua Gustavo Ambrust, no bairro Cambuí, em Campinas (SP), foi interditado na manhã desta quinta-feira (6) após o asfalto ceder e provocar uma cratera que comprometeu uma praça, uma obra em construção, a parede de uma farmácia e também o afundamento da calçada.
Uma fissura de pequenas proporções foi verificada por agentes da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) por volta das 8h e a Defesa Civil foi solicitada. Os técnicos isolaram a área, desocuparam a farmácia e retiraram os operários da obra antes da abertura da erosão, que ocorreu após duas horas. Ninguém ficou ferido.Segundo a Defesa Civil a erosão tem 15 metros de profundidade. No entanto, as primeiras informações da Emdec, era de que o buraco teria 30 metros de profundidade. O volume de terra que desmoronou ocupa uma área de 500 metros quadrados.
A rua está fechada no trecho entre a Rua Padre Almeida e a Rua Dr. Emílio Ribas. A orientação para desvio é pela Avenida José de Souza Campos, conhecida como Norte-Sul. No local estão 30 agentes para orientar os motoristas, bombeiros e policiais.
As estruturas das casas e dos prédios vizinhos também estão sendo avaliadas pela equipe da Defesa Civil. Até a publicação desta reportagem, os técnicos não informaram se há risco de outros desmoronamentos.
Um dos funcionários da obra, que preferiu não se identificar por receio de represálias, disse que foi feito um reparo emergencial no início da semana após os funcionários constatarem a abertura de um buraco no asfalto. "Colocamos cimento para ver se iria continuar afundando e a fenda não parou de ceder. Hoje um caminhão carregado com ferro estacionou e acredito que o asfalto não aguentou", conta. Uma das funcionárias da Dermage Farmácia Manipulação também confirmou que em um mês uma rachadura apareceu na fachada do estabelecimento.
Causas
Segundo a secretária de Urbanismo, Silvia Faria, o muro de arrimo da obra cedeu e isso contribuiu para o afundamento do solo. “Apenas um laudo que está sendo feito pela Defesa Civil e o Instituto de Criminalista vai determinar o que causou a queda do muro de arrimo”, afirma. Além disso, a secretária disse que a empreiteira poderá ser responsabilizada pelos prejuízos causados como a reforma da praça e também os reparos na via.
O delegado José Roberto Rocha Soares disse que irá abrir um inquérito para analisar as causas do incidente com a ajuda do IC. “Vamos ouvir a empresa, os funcionários, pois alguém tinha que prever isso”, explica.
A responsável pela obra, a empresa GNO Empreendimentos e Construções, informou por meio de nota que engenheiros analisam a situação na área. “Uma das suspeita é de que a adutora localizada fora do terreno da empresa tenha se rompido. A empresa sente o transtorno ocasionado no trânsito e pede desculpas aos moradores”, informa. No entanto, a secretaria de Urbanismo afirma que não constam informações sobre rompimento de adutora na região e as causas estão ligadas ao muro de contenção de terra. A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa responsável pelos serviços de água e esgoto, informou que não tem nenhuma adutora próxima das obras e caso, o incidente envolvesse a estrutura, seria provocado um jato de água de até 15 metros.
Segundo a secretária de Urbanismo, Silvia Faria, o muro de arrimo da obra cedeu e isso contribuiu para o afundamento do solo. “Apenas um laudo que está sendo feito pela Defesa Civil e o Instituto de Criminalista vai determinar o que causou a queda do muro de arrimo”, afirma. Além disso, a secretária disse que a empreiteira poderá ser responsabilizada pelos prejuízos causados como a reforma da praça e também os reparos na via.
O delegado José Roberto Rocha Soares disse que irá abrir um inquérito para analisar as causas do incidente com a ajuda do IC. “Vamos ouvir a empresa, os funcionários, pois alguém tinha que prever isso”, explica.
A responsável pela obra, a empresa GNO Empreendimentos e Construções, informou por meio de nota que engenheiros analisam a situação na área. “Uma das suspeita é de que a adutora localizada fora do terreno da empresa tenha se rompido. A empresa sente o transtorno ocasionado no trânsito e pede desculpas aos moradores”, informa. No entanto, a secretaria de Urbanismo afirma que não constam informações sobre rompimento de adutora na região e as causas estão ligadas ao muro de contenção de terra. A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa responsável pelos serviços de água e esgoto, informou que não tem nenhuma adutora próxima das obras e caso, o incidente envolvesse a estrutura, seria provocado um jato de água de até 15 metros.