O motorista Hilderaldo Nascimento, que dirigia o ônibus que invadiu um posto de gasolina desativado e atropelou quatro pessoas em Quintino, no Subúrbio do Rio, vai responder por homicídio doloso, segundo o delegado que investiga o caso.
Ainda de acordo com a polícia, o tacógrafo que pode informar a velocidade do ônibus no momento do acidente está sendo periciado. Na tarde desta sexta-feira (12), a secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte cerebral de Tatiana Ferreira, uma das vítimas.
Quatro pessoas foram atropeladas na quarta-feira (10). Além de Tatiana, que antes de ter morte cerebral confirmada, já havia amputado as duas pernas, outras três pessoas foram atingidas. O filho de Tatiana, um bebê de três meses, e uma mulher que também estava na calçada já tiveram alta. O outro filho dela, de dois anos, segue internado no Salgado Filho. De acordo com a família, a criança deve ir para casa na segunda-feira (15).
Na entrada do Hospital Municipal Salgado Filho, a família de Tatiana vive momentos de angústia. A mãe Eliete, as irmãs Fabiana e Camila, primas e tias aguardam sentadas, na porta do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, desde 8h deste sábado (13) por uma notícia de Tatiana. Até 11h50, segundo a irmã da vítima, ninguém havia informado à família o estado de saúde da jovem de 30 anos, atropelada por um ônibus em Quintino.
"Enquanto o coração estiver batendo, minha irmã está viva. Ela é uma heroína, ela salvou meus dois sobrinhos. Jesus ressuscitou no quarto dia, pode acontecer um milagre", declarou Fabiana Ferreira Lúcio. Tatiana deixa dois filhos, um de 3 meses e um de 2 anos.
A família informou ainda que o horário de visita é as 12h45 e que a partir deste sábado, três familiares estão autorizados a entrar no CTI, onde Tatiana segue internada, segundo familiares. "Estou muito cansada. Estou esgotada", desabafou a mãe da jovem.
"Minha mãe quer a opinião dos quatro neurologistas. Dizem que tem quatro, mas só um deu o diagnóstico, cadê os outros três? Não tenho coragem de ver ela, a última vez que a vi ela estava bem", declarou Fabiana. "Estamos a base de cigarro e café, desde quarta-feira, eu e minha mãe", completou.
Família vai processar motorista e empresa
A família de Tatiana afirmou que vai processar o motorista e a empresa de ônibus. "Não vai ficar por isso mesmo como no último acidente de ônibus que enterraram os sete e acabou. Eles vão pagar", afirmou Fabiana.
Fabiana e Camila declararam ainda que a empresa de ônibus da linha 685 (Méier x Irajá), responsável pelo atropelamento de Tatiana, ofereceu dois cartões Riocard à família apenas até o momento. "Meu cunhado ligou reclamando e eles não ofereceram qualquer apoio, ofereceram dois Riocard pra gente vir visitar a Tatiana", contou Fabiana.
Em resposta à reclamação da família sobre a falta de informação, a Secretaria Municipal de Saúde disse que a direção do hospital está disponível para esclarecer qualquer dúvida e atender às demandas da família.
Quatro pessoas foram atropeladas na quarta-feira (10). Além de Tatiana, que antes de ter morte cerebral confirmada, já havia amputado as duas pernas, outras três pessoas foram atingidas. O filho de Tatiana, um bebê de três meses, e uma mulher que também estava na calçada já tiveram alta. O outro filho dela, de dois anos, segue internado no Salgado Filho. De acordo com a família, a criança deve ir para casa na segunda-feira (15).
Na entrada do Hospital Municipal Salgado Filho, a família de Tatiana vive momentos de angústia. A mãe Eliete, as irmãs Fabiana e Camila, primas e tias aguardam sentadas, na porta do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, desde 8h deste sábado (13) por uma notícia de Tatiana. Até 11h50, segundo a irmã da vítima, ninguém havia informado à família o estado de saúde da jovem de 30 anos, atropelada por um ônibus em Quintino.
A família informou ainda que o horário de visita é as 12h45 e que a partir deste sábado, três familiares estão autorizados a entrar no CTI, onde Tatiana segue internada, segundo familiares. "Estou muito cansada. Estou esgotada", desabafou a mãe da jovem.
"Minha mãe quer a opinião dos quatro neurologistas. Dizem que tem quatro, mas só um deu o diagnóstico, cadê os outros três? Não tenho coragem de ver ela, a última vez que a vi ela estava bem", declarou Fabiana. "Estamos a base de cigarro e café, desde quarta-feira, eu e minha mãe", completou.
Família vai processar motorista e empresa
A família de Tatiana afirmou que vai processar o motorista e a empresa de ônibus. "Não vai ficar por isso mesmo como no último acidente de ônibus que enterraram os sete e acabou. Eles vão pagar", afirmou Fabiana.
Fabiana e Camila declararam ainda que a empresa de ônibus da linha 685 (Méier x Irajá), responsável pelo atropelamento de Tatiana, ofereceu dois cartões Riocard à família apenas até o momento. "Meu cunhado ligou reclamando e eles não ofereceram qualquer apoio, ofereceram dois Riocard pra gente vir visitar a Tatiana", contou Fabiana.
Em resposta à reclamação da família sobre a falta de informação, a Secretaria Municipal de Saúde disse que a direção do hospital está disponível para esclarecer qualquer dúvida e atender às demandas da família.
