O
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a
inflação oficial do país usada como base para as metas do governo,
acumula alta de 6,59% em 12 meses e de 1,94% de janeiro a março, segundo
divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
nesta quarta-feira (10). O IPCA em 12 meses ficou acima do teto da meta
de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 6,5%. A última
vez em que o índice superou a meta foi em dezembro de 2011, quando
atingiu 6,64%.
O tomate, que vem sendo considerado o vilão da inflação, acumula alta de 122,13% em 12 meses.
Em março, o IPCA apresentou variação de 0,47% - taxa inferior à registrada no mês anterior, de 0,60%.
A
maior influência para o resultado mensal (março em relação a fevereiro)
do IPCA partiu do grupo educação, com impacto de 0,24 ponto percentual.
De 5,40% em fevereiro, a variação passou para 0,56% em março.
Também
apresentou comprtamento parecido a variação dos preços das despesas
pessoais, que foi de de 0,57% em fevereiro para 0,54% em março.Os
destaques partiram de gastos com empregado doméstico, cabeleireiro,
cigarro e excursões.
No
grupo de saúde e cuidados pessoais, cuja variação passou de 0,65% em
fevereiro para 0,32% em março, a maioria dos itens pesquisados subiu
menos do que no mês anterior, com destaque para artigos de higiene
pessoal (de 1,18% para 0,33%).
Perderam
força as altas dos grupos vestuário (de 0,55% para 0,15%) e artigos de
residência (de 0,53% para 0,11%), com a maior influência vindo dos
preços de eletrodoméstico (de 0,73% para -0,60%).
Os
alimentos também apresentaram desaceleração da alta - de 1,45% para
1,14%. Apesar da alta menor, o grupo registrou o maior resultado entre
todos os grupos, responsável por 60% do índice do mês.
