sexta-feira, 26 de abril de 2013

Em um ano, ES registra mais de 30 ataques a estabelecimentos bancários

Reprodução TV Vitória


O Espírito Santo registrou 35 ataques a estabelecimentos bancários, durante todo o ano de 2012. Do total de ataques registrados no estado, 15 referem-se a assaltos e 20 a arrombamentos.
Os dados estão na 4ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O levantamento mostra ainda que o Estado ocupa a 17ª posição no ranking nacional de arrombamentos. A pesquisa foi divulgada pela CNTV, nesta quarta-feira (24). O levantamento foi feito com base em dados divulgados pela imprensa, estatísticas de secretarias de Segurança Pública e informações de sindicatos e federações de vigilantes e bancários.
A pesquisa indica que em 2012 houve 2.530 ataques a bancos no país, um crescimento de 56,89% na comparação com 2011. A média diária ficou em 6,92 ocorrências. No ano passado, foram contabilizados 773 assaltos e tentativas de assalto, o que representa um aumento de 18,22% em relação a 2011. Os arrombamentos a agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos somaram 1.757, alta de 83,21%. Em 2011, foram registrados 1.612 ataques, sendo 653 assaltos e 959 arrombamentos.
São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 492 ataques. Em seguida vêm Minas Gerais (301), o Paraná (214), a Bahia (210) e Mato Grosso (185).
Por regiões, o Sudeste, onde fica a maioria das agências, concentra o maior número de ações criminosas contra bancos, com 877 ocorrências. O número representa 35% do total dos ataques registrados no país. Em seguida aparecem as regiões Nordeste, com 650 (26% dos casos); Sul, com 519 (20%); Centro-Oeste, com 350 (14%); e Norte, com 134 (5%).
Em 2012, 57 pessoas foram assassinadas, uma média de quase cinco mortes por mês – um aumento de 16,3% em relação a 2011, quando foram registradas 49 mortes, e de 147,8% em comparação com 2010 (23).