terça-feira, 9 de abril de 2013

Autor de chacina em Prado é preso no Espírito Santo


O fugitivo do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF) apontado pela polícia como autor de uma chacina ocorrida na cidade do Prado, foi preso na cidade de São Mateus-ES., portando uma cédula de identidade falsa. Na noite de 11 de junho de 2012, Jalperaz do Espírito Santo Rocha, o “Soca”, segundo apurou a delegada Rosângela Santos, titular do Prado, chegou armado na garupa de uma motocicleta. Enquanto o comparsa aguardava estacionado na rua em frente ao bar, o homicida sacou uma pistola 9 mm e atirou em vários clientes do estabelecimento comercial.

Elias de Assis, o “Dazinho”, Luzivaldo Silva e Valdinei de Jesus Moreira morreram no local. Antes de fugir em um bote, o acusado também matou a tiros um vizinho do bar, identificado como Reginaldo dos Santos Ricardo. A polícia apurou que Luzivaldo e Valnei eram os verdadeiros alvos do criminoso, que havia cumprido pena no Presídio de Teixeira de Freitas, em regime semiaberto, até 11 de fevereiro de 2011, quando fugiu. A delegada Rosângela Santos viajará com uma equipe de ao Espírito Santo, para interrogar Jalperaz, no Centro de Detenção Provisória de São Mateus, onde ele segue custodiado, por força de um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça do Prado.
Ao ser capturado pela polícia capixaba, nas imediações de seu esconderijo, o acusado estava em companhia de um assaltante de prenome Fábio. As investigações indicam que Jalperaz, oriundo da cidade de Alcobaça, havia se aliado a outros criminosos, no Espírito Santo, passando a integrar uma quadrilha de assaltantes, também envolvida com o tráfico de drogas. Outro mandado de prisão preventiva contra o homicida baiano foi expedido pela Justiça capixaba, na manhã desta segunda-feira (8).
A principal linha de investigação da chacina no bar Razão de Viver, em Prado, aponta o tráfico de drogas como motivação para as execuções. O homicida Jalperaz do Espírito Santo Rocha, o “Soca”, deve ser recambiado para a Bahia, onde deverá ser julgado pelos crimes que são atribuídos ao mesmo.